quinta-feira, 28 de novembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
BARA

BARÁ
BARÁ É uma divindade criada e manifesta desde os tempos primordiais,ligado a forças energéticas, e como todos os demais Orixás ,tem atribuições específicas .
É BARÁ quem estabelece a extensa rede de comunicação entre os seres humanos e a natureza divina que nos circunda.
Está diretamente ligado e relacionado com as partículas atômicas,as cargas eletrônicas que o sangue se encarrega de distribuir.
Portanto, BARÁ atua como plasma sanguíneo, bioelétrico.
Na verdade Ele esta associado à vários tipos de radiações energéticas que formam complexos agrupamentos,que logo se auto-organizam como uma rede de forças uniformes,ou seja,uma coleção de partículas (elétrons,íons,partículas neutras) ligadas a produção de radiação e oscilação de caracteres diversos.
Desta forma ,o plasma biológico (BARÁ),permite estabelecer uma co-relação entre os processos internos do organismo e as condições externas do ambiente. Assim,o plasma pode ser definido como manifestação bioelétrica natural de todo o organismo vivo.
Ilustrando bem esta situação quanto a energia que envolve este orixá,temos uma frase muito usada no meio espiritualista,ou seja:-BARÁ está frio,ou BARÁ está quente.
Por esta frase é bem simples entender como através da complexidade que é esta energia atuando de forma direta na VIDA.
Quando BARÁ está próximo, a esfera, a sua aura é avermelhada e sua pele, por mais frio que esteje a temperatura ambiente, estará quente. Respondendo facilmente ao 'toque',ou seja ao 'sacudimento'.
O chamado popular de sangue quente.
Quando ocorre a pessoa ter o afastamento desta energia ,quando esta desequilibrado ou rompido com o ser, a sua aura, a sua esfera vibracional, fica completamente azul.
O sujeito passa a agir com absoluta emoção, acaba se perdendo e desorganizando a sua vida, já que informações de fora não chegam corretas e completas ao cérebro,da mesma maneira que as de dentro não atingem a consciência do todo.
A dualidade é uma realidade característica do universo.
O equilibrio é mantido sob dois pólos.
O homem por si só caracteriza-se por ser dual:CORPO e ESPÍRITO.
Esta dualidade muitas vezes cria controvérsia,e, temos com Orixá BARÁ, talvez a mais polêmica e controvertida energia.
Dúvidas imputada pela distorção do conhecimento.Estímulo da imaginação visando manipular atravéz do medo usando má fé e principalmente a influência negativa por falta de conhecimento, bitolando as mentes das pessoas, incuntindo a maldade, o feio como oposto de uma nova criação mandatária e interesseira sendo o legado do bem, do belo, do divino. Pura ignorância.
Mas por muito tempo BARÁ foi tido, e o é ainda por muitos,como a personalização do demônio, do diabo, pela pura maldade do homem, por religiosos mais maldosos que equivocados.
Da mão ruim de deus? Não ,claro que não, o demônio é simplesmente ruim e deus simplismente bom.
Simples, não achas?
Mas não é verdade e chega as margens da grosseria.
BARÁ, não é demônio, muito menos a negação da bondade.
BARÁ é o elemento dialético do cosmo,está em todo local,é o >ser-força<,que esta em toda parte e pertence a todos os domínios existentes.
Esta energia esta diretamente associada e cumprindo o organograma estipulado por OLORUM, OLODUMARÉ, sendo ,mensageiro das demais Divindades, pois só ele pode dar movimento as coisas.
No universo tudo esta em movimento,evolução.
Tudo está ativo.
Organizadamente ativo. E somente BARÁ pode dar sequência
a evolução,pois somente ele pode transportar a mensagem do som que sai.
O fogo crescente que inicia seu caminho.
É importante frizar que os demais Orixás , com suas responsabilidades em termos universal, tem também um BARÁ individualizado para servir de elemento de ligação entre o Divino e os mortais.
E mesmo assim BARÁ não perde sua individualidade, sua energia,muito ao contrario,ele absorve a energia a que esta vinculado e recomeça junto com a sua energia nova trajetória harmonizado com o todo,visando o cumprimento da regra do conjunto.
NÃO IMPORTA QUEM FAÇA. TEM QUE SER FEITO.
Governa o fluxo de energia e a realização correta dos fenômenos naturais, mensageiro entre Divindades e mortais, por este motivo tornou-se o Senhor de Todos os Caminhos, trabalhador nas encruzilhadas energéticas e das dúvidas, estradas, portas, porteiras,etc.
Fogo serpentino.
Liberto e autônomo.
Grande poder de construir e destruir.
Mas não aceite o destruir como sinônimo de estragar, mas sim, uma necessidade de modificação buscando manter a evolução e o movimento.
Incansável e muitas vezes com fortes contradições.
Orixá BARÁ tem o previlégio de receber todas as obrigações em primeiro lugar.
É o mercador que move o mercado,os negócios.
Amigo dos prazeres da vida.
Adora tudo que o Homem gosta, comer, beber, cantar, dançar, rir, fazer amor. Não o sexo convencional reprodutivo apenas, mas o charmoso, cheio de milindres, agrados, bajulamentos.
Sempre muito alegre,animado,brincalhão,inteligente e vivo.
É dado a fiscalização,e,a ele pertence o conhecimento do caminho, dos bons e maus costumes.
Sempre atento a inovações.
Pode realizar qualquer tarefa, quando permitido pela Lei Maior de Deus, quando solicitado, desde que ganhe algo em troca.
Nesse particular convém salientar o que já foi colocado,ou seja,sempre serve-se ou agrada-se o BARÁ primeiro, pois como realçamos, Ele é o intermediário entre Divindades e mortais, se não for agradado poderá não adiantar ficar pedindo a outras entidades, pois ele simplesmente ficará olhando as súplicas e não entrará em ação. ( A ele, Deus delega o poder de quebrar a prepotência dos homens, a pseudo superioridade, lembre-se disso quando pensar em brincar, desfazer de Exu, esteja ele em qualquer escalão de evolução, seja como Orixá, um Exu de Trabalho ou Chefe de Falange, ofenda, afronte um ofendeu e afrontou a todos. Isaias Pintto Hernanndes - Sacerdote )
BARÁ é a ação.
Com suas polaridades e inversões,faz lembrar que OBALUAIÊ,com seu BARÁ ,seu princípio dinâmino do existir não é apenas morte e sofrimento,mas sim e principalmente transformação e vida.
BARÁ e OBALUAIÊ encontran-se na pele.
Pela sua dinâmica, influência ,BARÁ é uma entidade muito sensível que só OLODUMARÉ pode controlar.
Entidade ciúmenta.
Deixo aqui um alerta,pois acredito ser muito oportuno para todo aquele que deseja entrar na estrada da vida margeando a linha dos orixás:
BARÁ é BOM, o que não é bom é a conduta e postura dos homens que desejam utilizar a energia dele para situações que alterem a evolução,principalmente utilizando sua carga negativa, saturada.
Alerto para a Lei Primeira: A Lei do karma, Causa e Efeito.
Caminhante na estrada da redenção, que nossa consciência seja completa e que nossa fé não seja cega.
É normal que cada orixá e não poderia ser diferente com BARÁ, repasse a seus filhos encarnados um pouco do seu ser. De seus cacuetes,faniquitos e logicamente suas virtudes.
Os filhos deste orixá apresentam algum sinal tipico físico, problemas com circulação, cardíacos, articulaçoes e sistema nervoso, emotivos ao extremo, ciumentos. São sonhadores, gostam de liberdade mas não as dão.
Vida curta e agitada.Amigos dos prazeres da vida adoram comer, beber, mas muitas vezes quando bebem, tudo pode mudar, tornando-se mentirosos, briguentos, rabujentos, provocativos, insolentes, desordeiros, indesejáveis, mal educados, atrevidos, principalmente provocadores de situações embaraçosas ligados a infedelidade conjugal. Maldosos. Ciumentos. Mania de vigiar, estando sempre atento em tudo e em todos. Não gostam de estar sozinhos. Adoram ser o centro das atenções, de chamar a atenção, muitas vezes até criando situações de embaraços.
Os negócios são feitos quaze que instantaneamente, pois são volúveis e mudam com frequência de opiniões. Sentem atrações por lidarem com fracos e doentes. Solidários não pela própria vontade. São de estaturas medianas, não se amendrontam com doenças, futuro e situações difíceis.
Numa conversação ,dificilmente seu pensamento estará ligado ao assunto, esta sempre correndo na frente.
Temperamento explosivo e impulsivo. Amoroso, radical, sonhador, adorador das surpresas e diferenças. Apaixonado pelo sexo oposto, infiél mas preso a uma única pessoa. Prestativo,amante fantástico, manhoso,amável.
Fonte: Parte do texto de PAI JORGE http://www.vetorial.net/~rakaama/o-bara.htmSite:www.vetorialnet.com.br/~rakaama
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Folhas Sagradas
Algumas considerações sobre as Folhas Sagradas(Ewé)
Ko si ewé kosi Orisa
"Sem folhas não há Orisa"
Desde os tempos remotos ouvimos dizeres, sortilégios, bem feitos com nossas Ervas Sagradas, temos referências de muitas em nossas vidas atribuídas em tudo que passamos a Ingerir, digerir, sentir, tais sensações despertam diversas sensações, como Bem-estar, vibrações que passam por nossos músculos a cada sentido que se choca com nosso corpo físico, sim a Energia da Natureza, a Energia do Orisa, a energia do Mundo.
Existem diversas folhas com diversas finalidades e combinações, nomes e considerações dos nomes, fato que muito impressiona a quem as manipulam dentro de Asé. Temos que ter muitas consciência de como usá-las para que não sejamos pegos de surpresa por energias que são invocadas quando a maceramos, quando colocamos o sumo da Erva em contato com nosso corpo, quando a colhemos.
Ewé, assunto este muito diversificado, muito delicado porque cada nação traz seu ritual porém folha é para mesma finalidade, trazer energias boas e positivadas, tirar energias ruins e maléficas em muitos casos, trazer resposta de algo se é necessário para o individuo que a usa.
Abaixo aqui deixo alguns de meus conhecimentos em Ewé e que Ossanyin ouça sempre nossas Aduras (Rezas):
Nome Yorubá- ÀbámodáNome científico - Bryophillum calcinum/ Kalanchoe pinnataNome popular- Folha da Fortuna, folha grossa, Milagre de São Joaquim
Considerações: Usadas em Cerimônias em Ilè Ifé, Terra de Ifá, para Obatalá e Yemowo conhecidas nas terras de Orisas como Erun odundun, Kantí-Kantí, Kóropòn segundo Pierre Verger.
Alguns de seus nomes tem significado importante, Àbámodá significa "o que vc deseja vc faz",mas caso necessária para outras atribuições como substituta do Odundun (Folha-da-Costa), deve ser chamada erú odundun cujo nome significa "Escravo de Odundun", é uma folha muito positiva e considerada de muito prestígios pelos adeptos, em suas folhas nascem brotos nas bordas cujas este representam sinal de prosperidade, fato esse de ser importante na composição do Àgbo.
No Brasil considerada do Orisa Sango por muitos Zeladores porém muitos a usam para os Orisas Funfun Como Osala e Ifá.
Uso medicinal- Diurético e sedativa, combate nevralgias, encefalias, dores de dente afecções das vias respiratórias, externamente contra doenças de pele, feridas. furúnculos, dermatoses em geral .
Nome Yorubá-Ajobi,Ajobi Pupá, Ajobi oiléNome científico- Schinus therebenthifoliusNome popular- Aroeira-comum, aroeira vermelha, pimenta do Peru
Considerações:
Encontradas em regiões nordeste sudeste e Sul, nos candomblés jeje-nagôs são usadas nos sacrifícios de animais quadrúpedes forrando-se o chão com ela, agrada muito o Orisa para o sacrifício. As Crenças enraizadas dizem que pela manha esta Ewé pertença a Ogun a tarde pertença a Esu e ainda sirva para vestir Ossanyin. Seus galhos são utilizados para ebós e sacudimentos.
uso na medicina: Anti-Reumático,sua resina serve para combater bronquites crônicas casca quando cozida, indicada contra feridas, tumores , inflamações em geral, corrimentos e diarréias.
Nome Yorubá-Ajobi Funfun, Ajobi jinjinNome Científico- Lithaea molleoides
Nome Popular-Aroeira branca, aroeira de fruto do mangue, aroeirinha.
Considerações:
Encontradas nos estados do nordeste ao sul principalmente, usada em sacudimentos, sendo considerada uma folha gún( quente), utilizadas em banho de descarrego porém seu uso é muito restrito pois não se deve levar esta folha a cabeça para banho. Em algumas casas é proibido seu uso pois dizem as crenças, que está folha desprende emanações perigosas a quem dela se aproxima necessitando uma cautela significativa para colhê-la, reações, como perturbações na pele e nos olhos,
Uso na medicina:
Excitante e diurética , o cozimento da casca serve para combater diarréias infecções das vias urinarias.....
Algumas informações tiradas do livro de Estudo Ewé Orisa de José Flávio Pessoa de Barros, conhecedor nato das folhas.
Nome Yorubá- AkòkoNome científico- Newboldia laevis SeemNome popular-Acoco
Considerações:
Origem África, considerada arvore abundante, provedora de Propriedade, assim diz as explicações no livro Ewé Orisa de José Flavio Pessoa de Barros, Atribuída ao Orisa Ossanyin e Ogun, esta Arvore na África acomoda em suas sombras assentamentos do Orisa Ogun onde seu culto é Extenso ,na cidade de Iré .
Também usada no culto aos Ancestrais goza de muito prestigio em nossa Religião.
Nome Yorubá- AmúnimúyèNome científico- Centratherum punctatumNome popular- Balainho de velho, perpétua
Considerações:
“Planta considerada misteriosa devida atribuição de seu nome cujo “significa “ apossa-de de uma pessoa e de sua Inteligência”, por isso usada na iniciação e no agbò de Orisa seu objetivo facilitar o transe do Iyawo que está pra nascer, porém esta folha detém este nome pela relação que tem com uma Lenda e que Ossanyin da um preparo para Ossossi beber, no qual depois caiu em um esquecimento profundo passando acima morar nas matas com Ossanyin. Ressalto que este preparo vai muitos outros ingredientes no entanto está Ewé seria considerada indispensável junto a outras.
Nome Yorubá- ApáòkáNome científico- Artocarpus integrifoliaNome popular- Jaqueira
Considerações:
No livro Ewé Orisa esta arvore de Origem Indiana medra em diversas regiões inclusive África e Brasil.
Apáòká significa Opa= cajado, cetro+ Oká= serpente africana, nome de uma entidade fito mórfica considerada a mãe de Osossi, cultuada em uma Jaqueira.É uma arvore Sagrada, suas folhas são usadas para assentar Esú e em banhos para os filhos de Sango, porém seus frutos não devem ser consumidos por esses iniciados
Seu nome na África Tapónurin cita Verger.
uso medicinal: Os caroços da Jaca assados ou cozidos são afrodisíacos, a folha é usada como estimulante, antidiarréico, antiasmático e expectorante.
Citação de Joje Flávio Pessoa de Barros.
Nome Yorubá- ÉtipónláNome cientifica- Boerhaavia difussa L.Nome popular- Erva Tostão, bredo de porco, pega pinto, tangaraca
Considerações:
Encontrada em todo território nacional atribuída a Sango e Oya goza de grande prestígio nos terreiros como planta "contrafeitiços", ao atribuí-la ao banho deve se ter cautela pois em demasia pode provocar reações alérgicas no corpo.reverenciada nos rituais de folha com korin (Ifá owó ifá omo, Ewé Étipónlá 'Bà Ifá orò' cujo significado diz:" Ifá é dinheiro, Ifá são filhos, a folha de Étipónlá é abençoada por Ifá "
uso medicinal: combate afecções renais e das raízes desta Planta se faz um vinho que é diurético e regularizador das funções hepáticas.
Nome Yorubá- Ewé OgbóNome cientifica- Periploca nigrescensNome popular- Cipó-de-leite, orelha de macaco, folha de leite, Rama de leite.
Considerações:
Planta trazida do continente africano pelo povo Nagôpara o Brasil, encontra-se em florestas sombreadas ou nos próprios terreiros de Candomblé.
Todos os iniciados podem usá-la sem restrição porém seu dever que é tirar a consciência do filho de santo só é ativado quando combinados com outras folhas.
Dizem os mais velhos que a estória dos Orisas narra esta folha como a primeira a se liberada por Ossanyin quando se fez o Vento de Oya, passando a ser folha de Ossossi porém em algumas outra nações ela é quista com folha principal de Osala, citação de minha pessoa.
Uso Medicinal: Tratar Epilepsia. Outros nomes que são atribuídos a ela são, Ogbó funun, Ogbó pupa, Asogbókan, Asóbomo e gbólogbòlo, cita Verger.
Nome Yorubá: Ewé OjúùsajúNome cientifico: Petiveri Alliacea L.
Nome Popular: Guiné, guiné pipiu, erva-guiné, erva de alho.
Considerações:
Folha encontrada em todo território nacional, porém Verger diz que está Ewé foi levada do Brasil para Nigéria.
Usada para defumações e sacudimentos de pessoas e de casas cujo ação é contra Eguns e "Esus" negativos e em banhos para lavar fios de conta e até cabeça de filhos de santo, atribuída a Ossossi e a caboclos.
Na África usada por Babalawos para combater feitiços e obter respeito de "Yami" cita Verger.
Os filhos de Osala e Yemonja em cuba são proibidos de usar esta folha, pois é considerada Ewó em suas origens.
Uso medicinal:
Contra dores de cabeças, enxaquecas, nervosismo e falta de memória, porém em muita quantidade pode atingir as vistas chegando provocar até perda da visão pois é uma Ewé tóxica principalmente a Raiz.
A Tintura que se obtém desta Ewé tem uso externo em fricções no combate a paralisia em geral e reumatismo e a raiz usada contra dor de dente.
Salvo Professor José Flavio Pessoa de Barros
Nome Yorubá- Ewé Lárà FunfunNome cientifico- Ricinus communis L.Nome popular- Mamona, Mamona Branca, mamoneira, Palma de Cristo.
Considerações:
De origem Africana que era encontrada no Antigo Egito. Ocorre com muita fartura em todo território nacional.
Folha com diversas finalidades nas festividades como Olubajé ritual de Obalwuayie, Sassanhe, Ebós etc...
Atribuída a Osala é uma folha muito usada pelos adeptos, sendo indispensável em alguns rituais.
Uso medicinal:
As folhas cozidas com sal podem aliviar o inchaço dos pés, e contra prisão de ventre uma vez que esta Ewé possui uma semente que paralelamente é absorvido dele o óleo de Rícino, é purgativo.
Texto e Adaptação de Amaro Santana Silva Netto(Babalossanyi)
quarta-feira, 29 de maio de 2013
ORI
Ori
Para termos idéia da importância e precedência do ORI em relação aos demais ORIXAS;
"OGUN chamou ORI e perguntou-lhe, “Você não sabe que você é o mais velho entre os ORIXÁS”? Que você é o líder dos ORIXÁS? “
Sem receio podemos dizer, “ORI mi a ba bo ki a to bo ORISA”, ou seja, “Meu ORI, que tem que ser cultuado antes que o ORIXÁ” e temos um oriki dedicado à ORI que nos fala que “ Ko si ORISA ti da nigbe leyin ORI eni”, significando, " Não existe um ORIXÁ que apoie mais o homem do que o seu próprio ORI".
Quando encontramos uma pessoa que apesar de enfrentar na vida uma série de dificuldades relacionadas a ações negativas ou maldade de outras pessoas, continua encontrando recursos internos, força interior extraordinária, que lhe permitam a sobrevivência e, inclusive, muitas vezes, mantém resultados adequados de realização na vida , podemos dizer, "ENIYAN KO FE KI ERU FI ASO, ORI ENI NI SO NI", ou seja, "as pessoas não querem que você sobreviva, mas o seu ORI trabalha para você", trazendo, nessa expressão, um indicador muito importante de que um ORI resistente e forte é capaz de cuidar do homem, de lhe garantir a sobrevivência social e as relações com a vida, apesar das dificuldades que ele enfrente. Esta é a razão pela qual o BORI, forma de louvação e fortalecimento do ORI utilizada em nossa religião, é utilizado muitas vezes, precedendo ou, até, substituindo um EBO. Isso se faz para que a pessoa encontre recursos internos adequados, esta força interior de que falamos, seja à adequação ou ajustamento de suas condições frente às situações enfrentadas, seja quanto ao fortalecimento de suas reservas de energia e consequente integração com suas fontes de vitalidade.
É importante dizer que é o ORI que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais habitantes do mundo. Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças. Sinalizando essa condição, talvez uma das maiores lições que possamos receber com respeito ao ORI;
Quando encontramos uma pessoa que apesar de enfrentar na vida uma série de dificuldades relacionadas a ações negativas ou maldade de outras pessoas, continua encontrando recursos internos, força interior extraordinária, que lhe permitam a sobrevivência e, inclusive, muitas vezes, mantém resultados adequados de realização na vida , podemos dizer, "ENIYAN KO FE KI ERU FI ASO, ORI ENI NI SO NI", ou seja, "as pessoas não querem que você sobreviva, mas o seu ORI trabalha para você", trazendo, nessa expressão, um indicador muito importante de que um ORI resistente e forte é capaz de cuidar do homem, de lhe garantir a sobrevivência social e as relações com a vida, apesar das dificuldades que ele enfrente. Esta é a razão pela qual o BORI, forma de louvação e fortalecimento do ORI utilizada em nossa religião, é utilizado muitas vezes, precedendo ou, até, substituindo um EBO. Isso se faz para que a pessoa encontre recursos internos adequados, esta força interior de que falamos, seja à adequação ou ajustamento de suas condições frente às situações enfrentadas, seja quanto ao fortalecimento de suas reservas de energia e consequente integração com suas fontes de vitalidade.
É importante dizer que é o ORI que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais habitantes do mundo. Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças. Sinalizando essa condição, talvez uma das maiores lições que possamos receber com respeito ao ORI;
"Uma pessoa de mau ORI não nasce com a cabeça diferente das outras.
Ninguém consegue distinguir os passos do louco na rua.
Uma pessoa que é líder não é diferente
E também é difícil de ser reconhecida.
É o que foi dito à Mobowu, esposa de OGUN, que foi consultar IFA.
Tanto esposo como esposa não deviam se maltratar tanto,
Nem fisicamente, nem espiritualmente.
O motivo é que o ORI vai ser coroado
E ninguém sabe como será o futuro da pessoa."
Para os Yorubás o ser humano é descrito como constituído dos seguintes elementos: ARA, OJIJI, OKAN, EMI e ORI.
ARA é o corpo físico, a casa ou templo dos demais componentes. OJIJI é o "fantasma" humano, é a representação visível da essência espiritual. OKAN é o coração físico, sede da inteligência, do pensamento e da ação. EMI, está associado à respiração, é o sopro divino. Quando um homem morre, diz-se que seu EMI partiu.
Ninguém consegue distinguir os passos do louco na rua.
Uma pessoa que é líder não é diferente
E também é difícil de ser reconhecida.
É o que foi dito à Mobowu, esposa de OGUN, que foi consultar IFA.
Tanto esposo como esposa não deviam se maltratar tanto,
Nem fisicamente, nem espiritualmente.
O motivo é que o ORI vai ser coroado
E ninguém sabe como será o futuro da pessoa."
Para os Yorubás o ser humano é descrito como constituído dos seguintes elementos: ARA, OJIJI, OKAN, EMI e ORI.
ARA é o corpo físico, a casa ou templo dos demais componentes. OJIJI é o "fantasma" humano, é a representação visível da essência espiritual. OKAN é o coração físico, sede da inteligência, do pensamento e da ação. EMI, está associado à respiração, é o sopro divino. Quando um homem morre, diz-se que seu EMI partiu.
Portanto um conselho: Para termos um Ori bom e próspero é fundamental cuidar sempre dos pensamentos, da saúde mental buscando harmonia, paz e positividade. Nossa mente é programável, e nosso Ori conduz nossa vida conforme a nossa conciência. Não adianta dizermos que somos filho de tal Orixá e que Orixá será o responsável por nossas condutas; Orixá é o caminho e energia pura, Ori é o o desejo, a sabedoria, o "EU", a consciência e harmonia que fará conduzir com inteligência e força nossa vida em direção ao caminho mais voltado a nossa real existência. Por isso, de nada adianta ter Orixá e possuir um Ori em desarmonia pois a desarmonia da consciência fará com que conduza suas preces e energias a caminhos obscuros, distantes dos sonhos, cegos surdos às mensagens e sinais de nossos antepassados.
Texto Adaptado Por Obanisé Traduzido por.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
OLODUMARE

Olodumare - Deus Criador de Tudo
Ele possui muitos nomes, sendo o mais antigo Olodumare ou Edumare.
Ele possui muitos nomes, sendo o mais antigo Olodumare ou Edumare.
A palavra Olodumare constitui contração deOl'(Oni) odu mare (ma re), o que significa Ol'(Oni) = senhor de, parte principal, líder absoluto, chefe, autoridade/ Odu = muito grande, recipiente profundo, muito extenso, pleno; Ma re = aquele que permanece, aquele que sempre é; Mo are = aquele que tem autoridade absoluta sobre tudo o que há no céu e na terra e é incomparável; Mare = aquele que é absolutamente perfeito, o supremo em qualidades.
Alguns outro nomes de Deus são: Olorun, contração de Ol' = Senhor / Orun = céu, significando Senhor do Céu; Orise contração de Ori = cabeça / Se = origem, significando fonte da qual se originam os seres ou fonte de todos os seres; Olofin-Orun, contração de Olofin = rei / orun = céu, significando Senhor do Céu; Olori, contração de Oni = Senhor / ori = cabeça, significando Senhor de tudo o que é vivo.
São atributos do Ser Supremo: Único, Criador, Rei, Onipotente, Transcendente, Juiz e Eterno. É considerado Oyigiyigi Ota Aiku - a poderosa, durável, inalterável rocha que nunca morre. Não recebe cultos diretamente, porém sempre que uma divindade é cultuada a oração inicia por A se (axé): Possa Deus aceitar isso.
Orixás e Ancestrais
As entidades que habitam a dimensão supra-sensível são denominadas IRUNMALE e entre elas incluem-se os irunmale-divindades associados à criação e cujo axé advém de emanações diretas de Olodumare e os irunmale-ancestrais, associados à história dos seres humanos. Os ancestrais masculinos, irunmale-ancestres - Baba-egun - têmsua instituição na Sociedade Egungun e os femininos, irunmale-ancestres - Iya-agbaou Iyami.
Os ancestrais masculinos têm representações individualizadas enquanto os femininos, exceto em ocasiões bem extraordinárias, são agrupados no singularIyami (minha mãe).
Os orixás, irunmale-divindades, estão relacionados à estrutura da natureza enquanto os irunmale-ancestrais vinculam-se mais especificamente à estrutura da sociedade. Os antepassados são genitores humanos e os orixás, genitores divinos. O orixá representa um valor e uma força universal e egun, um valor restrito a determinado grupo familiar ou linhagem. Aquele define a pertença do ser humano à ordem cósmica e este, sua pertença a determinada estrutura social. Os orixás regulam as relações com o sistema como totalidade, enquanto os egunguns regulam as relações, a ética e a disciplina moral do grupo.
OrixásOs orixás são emanações do Ser Supremo, dele possuem atributos e características e têm por propósito servir à vontade divina no governo do mundo.
OrixásOs orixás são emanações do Ser Supremo, dele possuem atributos e características e têm por propósito servir à vontade divina no governo do mundo.
Algumas destas divindades são primordiais, isto é, participaram da criação do mundo; outras são ancestrais que por suas vidas exemplares, foram deificados e outras personificam forças e fenômenos naturais.
Entre as divindades primordiais figuram, por exemplo, Orixalá, também chamado Obatalá ou Oxalá; Orumilá, também chamado Ifá e Exu, conforme se pode ver no mito cosmogônico.
Entre os ancestrais deificados figuram Xangô, o quarto rei de Oyo, identificado com Jakuta, a primitiva divindade dos raios, relâmpagos e trovões. Personificando fenômenos e forças naturais, há milhares de espíritos, associados às montanhas, montes, rios, rochas, cavernas, árvores, lagos, riachos, florestas. Como por exemplo, o monte rochoso Olumo, de Abeokuta, a quem os egba atribuem a ajuda diariamente recebida.
Os nomes dos orixás são descritivos, informando sobre sua natureza, caráter e funções ou possibilidades. Por exemplo, Jakuta, aquele que briga com pedras, é a divindade do raio e com raio pune os faltosos; Olokun (Ol'= Senhor / okun = mar) é oSenhor do mar; Xapanã (soponna = varíola) é a divindade que pune com varíola, ou promove sua cura. De quantas divindades se compõe o panteão? Em Ile-Ifé, Idowu foi informado que o conjunto soma 200, sendo o rei de Ifé considerado a 201a, o que perfaz um total de 201. Outras fontes orais referem-se a um total de 401, 600, 1060, 1440 ou ainda, 1700.
Em cada localidade o panteão é regido por uma arqui-divindade - o ser espiritual mais importante abaixo de Deus
A palavra orixá é de etimologia obscura. Entre as inúmeras tentativas de elucidação de seu significado, inclui-se um mito apresentado por Idowu, que transcrevo a seguir: Olodumare designou Orixá para vir ao mundo com Orumilá. Passado algum tempo, a arqui-divindade quis possuir um escravo. Dirigiu-se ao mercado de escravos em Emure e comprou um, de nome Atowoda, aquele que alguém traz sobre a própria cabeça. Prestativo e eficiente trazia muita satisfação ao seu senhor. No terceiro dia de convivência Atowoda pediu a Orixá que lhe cedesse uma porção de terra para cultivo próprio. Teve seu pedido atendido e tornou-se proprietário de terras na encosta da montanha que ficava próxima à casa de Orixá. Em apenas dois dias de trabalho limpou o mato, construiu uma cabana e cultivou uma fazenda, deixando seu amo muito bem impressionado. Mas o coração de Atowoda não era bondoso e nele germinou o desejo de destruir o amo. Procurando a melhor maneira para realizar seu intento, maquinou um plano: havia na fazenda grandes pedras e uma delas poderia, em momento oportuno, ser deslocada do alto da montanha, de modo a rolar morro abaixo e cair sobre Orixá. Escolhida a pedra adequada, preparou-a para que pudesse ser facilmente deslocada. Uma ou duas manhãs depois, Orixá encaminhou-se para a fazenda. Atowoda o espreitava sem esforço, pois seu senhor vestia roupas brancas, destacando-se, nítido, na paisagem verde. No momento oportuno, Atowoda movimentou a pedra e a arqui-divindade, entre surpreso e aterrorizado, não teve como escapar e sucumbiu sob o peso da pedra, partindo-se em muitos pedaços, que se espalharam por toda parte.
A história não termina aí: Orumilá tomou conhecimento do ocorrido e, servindo-se de certas práticas ritualísticas recolheu os pedaços de Orixá numa cabaça: Ohun-ti-a-ri-sa - o que foi encontrado e reagrupado. Alguns pedaços foram levados a Iranje, lugar de origem da arqui-divindade e outros foram distribuídos por todas as partes do mundo. A palavra Orixá seria, pois, contração de Ohun-ti-a-ri-sa e esse teria sido o início do culto em todo o mundo. Este mito sugere que originalmente Orixá era uma unidade da qual decorreram todas as divindades. Sugere também que o Uno manifesta-se no múltiplo e que aquilo que é dividido será um dia reagrupado.
Segundo outra interpretação, a palavra orisa seria uma corruptela da palavra orise,contração de Ibiti-ori-ti-se, ou seja, origem (ou fonte) dos ori, designação do Ser Supremo. Esta interpretação enfatiza a íntima participação das divindades na obra de Deus na terra. Os orixás são designados por muitos outros nomes, entre os quais,Imale, palavra talvez originária da contração de Emo-ti-mbe-n'ile, que significa seres supra-normais na terra.
Quais são os principais orixás e qual a hierarquia estabelecida entre eles? Algumas divindades são cultuadas por toda a terra dos Yorubás. Outras são particularmente reverenciadas nesta ou naquela região. Assim, a divindade prioritariamente cultuada em determinada localidade, como Oxum em Osogbo, por exemplo, torna-se a líder do panteão local.
Selecionar algumas dessas divindades para apresentação e, em seguida escolher os traços mais significativos de cada uma delas, traços suficientes para caracterizá-las, constitui tarefa árdua pois os dados são numerosos e sua articulação, complexa.
Fonte bibliográfica: Awolalu & Dopamu, 1979 – Adaptado por Ifatola
sábado, 25 de maio de 2013
VODUNS
Os Voduns de Jeje Mahi
Em Jeje Mahi se cultuam Voduns, cujas origens e características se assemelham aos orixás Yorubás, e alguns tiveram origem de culto dos mesmos (um exemplo é Gú que tem origem de culto do orixá Ogum). Voduns que tiveram vida terrena e que possuem sepulturas – como os reais de Dahomey – e Eguns (akútùtós) não são cultuados em Jeji Mahi. A causa disto é que Gbesén (Bessém), o dono da Nação, ser um vodum estreitamente ligado à vida e à renovação.
Os voduns do Jeje Mahi seguem uma divisão por famílias ou panteões, cujos principais são:
- Panteão da Serpente (Dan): Neste panteão agrupam-se todos os “Voduns Serpentes”, estão ligados diretamente ao movimento, a vida, a renovação e a adivinhação. Alguns voduns Dan: Gbesén, Dangbala, Áidò Wèdò, Frekwen, Dan Ikó, Dan Xwevé, Dan Akasú, Dan Jikún, etc.
- Panteão do Trovão (Hevioso): Neta família agrupam-se os Voduns Kavionos, ligados ao fogo, à justiça, e ao raio, e também os voduns do oceano (Tòvodum) que mantêm estreitas ligações com os Voduns Kavionos. O Panteão é liderado pelo vodum Sogbo. Os Voduns Kavionos: Sògbò, Gbadé, Acrolombé, Adeen, Kposu, Averekete, Lissá. Os Tòvoduns: Agbe Hou, Naeté, Aziri Tobosi, Aziri Tolá, Goheji, Abê, Sayô.
- Panteão da Terra (Sakpata): Neste panteão se agrupam os voduns da terra e das doenças, da vida e da morte. Azansu é o lider do Panteão. Alguns voduns do Panteão: Azansu (Sakpata), Ewá, Parará, Avimadje, Agué, Loko, Ayizan, Erzuliê, Nanã. Kposu está ligado a Sakpata, embora seja de Hevioso e Avimadje também está relacionado a ambos os panteões.
- Nagô-Vodum: Esses voduns são na verdade orixás, pois são de origem nagô. Os principais são: Gú (Ogum), Odé, Oyá, Oxun, Obá, Iemanjá, Oxaguiã e Oxalufã.
- Guardiões: Alguns voduns como Legba e Soroke são responsáveis pela defesa do Hunkpame.
- http://hunkpameayinon.wordpress.com
Em Jeje Mahi se cultuam Voduns, cujas origens e características se assemelham aos orixás Yorubás, e alguns tiveram origem de culto dos mesmos (um exemplo é Gú que tem origem de culto do orixá Ogum). Voduns que tiveram vida terrena e que possuem sepulturas – como os reais de Dahomey – e Eguns (akútùtós) não são cultuados em Jeji Mahi. A causa disto é que Gbesén (Bessém), o dono da Nação, ser um vodum estreitamente ligado à vida e à renovação.
Os voduns do Jeje Mahi seguem uma divisão por famílias ou panteões, cujos principais são:
- Panteão da Serpente (Dan): Neste panteão agrupam-se todos os “Voduns Serpentes”, estão ligados diretamente ao movimento, a vida, a renovação e a adivinhação. Alguns voduns Dan: Gbesén, Dangbala, Áidò Wèdò, Frekwen, Dan Ikó, Dan Xwevé, Dan Akasú, Dan Jikún, etc.
- Panteão do Trovão (Hevioso): Neta família agrupam-se os Voduns Kavionos, ligados ao fogo, à justiça, e ao raio, e também os voduns do oceano (Tòvodum) que mantêm estreitas ligações com os Voduns Kavionos. O Panteão é liderado pelo vodum Sogbo. Os Voduns Kavionos: Sògbò, Gbadé, Acrolombé, Adeen, Kposu, Averekete, Lissá. Os Tòvoduns: Agbe Hou, Naeté, Aziri Tobosi, Aziri Tolá, Goheji, Abê, Sayô.
- Panteão da Terra (Sakpata): Neste panteão se agrupam os voduns da terra e das doenças, da vida e da morte. Azansu é o lider do Panteão. Alguns voduns do Panteão: Azansu (Sakpata), Ewá, Parará, Avimadje, Agué, Loko, Ayizan, Erzuliê, Nanã. Kposu está ligado a Sakpata, embora seja de Hevioso e Avimadje também está relacionado a ambos os panteões.
- Nagô-Vodum: Esses voduns são na verdade orixás, pois são de origem nagô. Os principais são: Gú (Ogum), Odé, Oyá, Oxun, Obá, Iemanjá, Oxaguiã e Oxalufã.
- Guardiões: Alguns voduns como Legba e Soroke são responsáveis pela defesa do Hunkpame.
- http://hunkpameayinon.wordpress.com
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